segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Poema: Depois do Nada, só restou Revolucionar.




Depois do Nada, só restou Revolucionar.


Pobre foi o homem que confiou sua vida
A revolução de outro homem.
Tudo era agitação
Distração criativa.
Divertimento emocional
Jovens ousados
Liderados por causas sem fundamentos
Obstinados por liberdade
Sem culpa
Sem razão.
Sem responsabilidades.
Só tinham muitos argumentos
Poucas atitudes.
Um movimento nasceu.
O gira, gira. Agora é minha vez.
Com liberação irresponsável.
Preconceitos quebrados
Tradições milenares jogadas ao chão.
Um lá atrás gritou.
Viva a geração Coca-Cola.
Ontem outro disse:
- nascemos depois de todos:
Depois dos Góticos
Depois dos Darks.
Depois dos Punks
Depois dos Hippies.
O que sobrou para nós.
Sobrou um mundo repleto de sujeira.
Com poucas vassouras
Para limpar o que nos deixaram.
Viva a hipocrisia
A difamação.
A desordem e o caos.
Seremos os próximos.
A deixar uma grande sujeira para trás.
Por que todos nasceram para brilhar.
E juntos forma uma grande constelação.
Mas cada um quer ser o centro das atenções.
E ter a sua luz só para si.


Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo, 14 de outubro de 2007

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