quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Poema: Cortina de fumaça


Cortina de fumaça


Não faço parte do mundo em que vivo
Só sim o mundo que faz parte do que sinto
E no minuto em que me desligo – sou incisivo
Parto para as profundezas do que ante-sinto
Revigorando a luz que me apertar
Concentrando-me na aversão que existe ao néctar

Concentrado no tempo que parece parar
Vejo o que não deveria, - percebendo o inevitável
E deixo-me guiar,
Ao horizonte sem pudor e alta inflamável
Onde meu corpo reverencia
O perfeccionismo inerente em minha experiência

Transbordando no magnífico mistério
Envolvido no ocultismo que deixamos de perceber
Esse é o meu equilíbrio,
Perplexo na simplicidade do efeito crer
Aqui é o púlpito
Onde idolatro a vida do bendito

Ser espiritual de luz flamejante
Que incendeia minha aura vital
Transformando minha massa em algo vibrante
Envolto em si e para assim a parecer como tal
Numa sensação intensamente gratificante
Jogando ao chão qualquer ilusão impertinente


...
Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo 05 de setembro de 2007

Poema: Órbitas


Órbitas 




Nossos mundos são diferentes
A visão do que almejamos
Singularmente tem suas relevâncias 
Nossos pensamentos são diferentes
Incompreensivelmente parecidos 
Sem se importa onde esteja
Sem se importa o que esteja a fazer
Vejo ser tão capaz de afirmar que:
Não importa nada além do se quer ter
O que na verdade importa
Que quando você beija outro alguém
Fecha os olhos a querer beijar os meus lábios
Sem ser o meu beijo
Sem ser o toque quente da minha boca
Sem se estar envolvida nos meus braços
Sendo comprimida contra meu corpo
Vislumbrando noites sem fim
Que se seguem do cair da tarde
Onde o sol se põe por de trás de vastos campos verdes
Imergindo tudo a seu redor
Num dourado esplendido que surge do horizonte
Abrasando seu corpo enlouquecido
Por pensamentos insaciáveis pela tentação
Que adoraria a ter de frente...
Se o ser feliz for estar só 
Quero sempre estar frente ao pôr-do-sol
Então prefiro neste devasso agora
Poder ter a morte da angustia
Pela ponta da minha espada desembainhada 
As areias correm na direção oposta da ampulheta 
Acumulando experiência
Discernindo o amanhã sem um futuro bom
Dentre tantas palavras secas e vazias




...
Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo 9 de fevereiro de 2008

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Política: Sr.Cristóvam Buarque













ESSA CALOU OS AMERICANOS!

SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS

Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!
Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um Brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia
para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou
diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário
ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de
um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York,
como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas
mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia
seja nossa. Só nossa!




ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA, POR RAZÕES ÓBVIAS. AJUDE A DIVULGÁ-LA, SE POSSÍVEL FAÇA TRADUÇÃO PARA OUTRAS LÍNGUAS QUE DOMINAR.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Poema: O Alquimista e o Passadio do Destino






O Alquimista e o Passadio do Destino




Posso ver como se fosse hoje
Posso sentir o cheiro como se fosse hoje
Lembro-me de cada detalhe desse dia passado
Vivo em minha mente
Vislumbrado para o todo sempre
O prenuncio era inevitável
As cartas remedidas eram o cardápio
Ditavam os acontecimentos a se seguirem
E como em um filme
O roteiro era uma ilusão que nesse dia
Sua consagração seria encenada
A luz se apagou
A noite caiu sobre nós
O som era incrível
Inacreditável
Era o silencio se manifestando
Os olhares se cruzavam
As horas passavam
E demoravam a passar
O relógio natural a nos iluminar
Sim era a Dama da noite
Incomparável e grandiosa Selene
Sim, a Lua, cheia em sua graça
Avermelhada como o desejo que nós rondava
O calor era insuportável
E o suor salgava os corpos
Embebidos pela excitação da proximidade
Frente-a-frente
Os corpos se contorcendo
Esperando o grito preso se soltar
Das amarras do acanhamento
Quando de repente
Aconteceu!
Nossas mãos se cruzaram por cima da mesa
Na qual nos nós sentávamos as voltas
Observando a noite avançar
E avançamos, por cima um do outro
E a mesa foi o palco
A mais tórrida cena de amor já concebida
Foi iluminada por Selene,
E alguns pontos luminosos no céu
Tornou-se a platéia
Não sei dizer quem beijou quem
Só sei que foi intenso
Os lábios se tocando com fúria
Um fervor consumindo a boca
E as línguas se cruzando
Os corpos se despindo de suas vestias
Que para mais nada serviam
Eram apenas obstáculos
Na imaculada e deslumbrante realidade
Nossos corpos esgrimidos
Na selvageria de nosso desejo
O gosto muitas vezes imaginado
Agora era paladar
Salgado
Molhado...
Úmido
Ela deita por sobre a mesa
A voltei de pernas para minha boca
E a língua se contorcia
Percorrendo o corpo de minha adorável
Degustando de seu sabor
Num frenesi relaxante
E seus doces gemidos a me embalar
No ritmo do querer mais
E a língua perdida no desconhecido
Saboreando a maturidade juvenilis
As horas correm
E contra as horas
O meu desejo de que à noite
Não vire o dia
E o Sol ilumine nosso recanto
Meus pensamentos se perdiam
E quando dei por conta
Estava com o corpo todo alagado
Pelo suor ardente
De o constante prazer deliciado
Reconfortado nos lábios dela,
E as caricias se seguiram
E seus delicados seios se tornaram meu alvo
Meu néctar dos Deuses do Olimpo
E dele me ousei saborear
E era divino!
Duas colinas, o par a minha desbravadora sede 
A vida me sorria
E tudo que conseguia realizar
Eram suaves movimentos nesses lindos
Maravilhosos e suculentos
Seios...
Tendo entre meus dedos
A ponta de uma obra de arte da natureza
E a massageando cautelosamente
Observando o demais do corpo se contorcer
Por sobre a mesa inundada pelo suor
Levantando um instigante cheiro de madeira molhada
Os corpos se viram um contra o outro
E agora sou observado por ávidos olhares
Já não sou mais o condutor de minha historia
E ela se dividiu aqui: no antes e depois!
A violação de minha carne começa
Os lábios dela fervem meu corpo
Que se entrega sem resistência alguma
E os deixo percorrer toda a minha extensão corporal
A ousadia toda forma,
Rumo e lugar!
E começa da seguinte forma:
Com saborosos beijos em minha boca
E ardentes mordiscadas em meus lábios
E não para...
Continua por meu corpo
Surgindo pouco acima de meu peito
Em uma excitante mordida
Dolorosa
Que extrai de meu interior
Um feliz gemido de dor
E elas continuam
As mordidas se tornam mais intensas
E suavizadas em leves e suaves beijos molhados
Por sobre meu peito
Êxtase e total
Não tenho forças para reagir
E minha adorável provação continua
E meu corpo é demarcado
As unhas são cravadas
Rasgam minha pele
Enquanto minha barriga serve de cálice
Meus sentidos se perdem
E quando volto a dar por si
Sinto uma nova mordiscada
Suave...
Minhas virilhas são o ponto de encontro
Uma de suas mãos segura-me com firmeza
Enquanto a outra, corre livremente
Sinto seus seios tocarem minhas pernas
Enquanto sou deliciado
E que delicia
Ela não pára...
Ousada e inspirada
Segue a língua a me surpreender
Sinto-me tal qual um sorvete
E dentro de sua boca me desfaço em calor
Os fôlegos se perdem
Os olhos se cruzam em olhares certos
E o ritmo é tão frenético
Que até a física contraria o atrito
Como sendo impossível de se realizar
Nova pausa...
O fôlego se fosse dispensável,
Seria a entrada do paraíso
E para lá onde fomos
De mãos dadas
Nosso porto dos sonhos
Tornou-se o gramado orvalhado pela madrugada
Gélido...
Instigante...
Excitante...
Receptivo...
Sou jogado de encontro ao solo
Domado...
Sou o cavalo alado
Que se prepara para guiar ao céu
E tocar a noite
Sobre meu corpo molhado
Que já não consigo descrever,
Se por suor ou se pelo orvalho da noite
Ela encontrasse deslumbrante
Esfregando seu corpo de contra o meu
Num gingado alucinante
Olhando em meus olhos quase dispersos
Curva-se por cima de meu corpo
E volta a me beijar
Lábios tórridos
E os beijos se estendem
E assim continuo a contar
Minhas mãos passam a se encontrar
Em sua nuca, molhada!
Seus cabelos longos me atiçam
E os seguro de forma assim ficar
Puxando-os com força
Retraindo seu corpo
Quando sinto uma de suas mãos descer
Deslizando por sobre meu peito
E seguindo abaixo, sempre.
Sem pausa para descanso
Levanta-se por sobre os joelhos
E me conduz ao desconhecido
A sensação é indescritível
Não ousaria nem tentar
Mas a suavidade de sua pele tocando a minha
Essa é inesquecível
A sutileza com a qual conduzia
Movimentos simétricos
Subia e descia
Variando:
Intensidade em força e velocidade
O que me deixava ainda mais excitado
Os gemidos
Contraídos pelo prazer
Expandiam-se, ecoando ao longe!
Assim o dia nasceu
E os primeiros raios de sol
Tocaram nossos corpos
Fundidos pelo desejo
Que aqueceu nossa noite




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Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo 13 de outubro de 2007

Poema: A Cena


A Cena




Não sei quem é!
Não sei a certeza que terá!
Não sei que caminho tomar!
Só sei, que sei...
Sinto;
O que quero dizer;
E no fundo, o mundo perdido
A saudade esquecida
O reflexo no vidro da janela
Salta ao mundo
Como em um assalto
Roubando sua atenção de fato
E agora você é só minha
Seus pensamentos voam rápido
E assim chegam até mim
Os olhares vagueiam
E o sorriso constrange
A quem não entende
O que se quer entender?
Entendo apenas
Que o vento te trás
E às vezes me leva
Já que nossos caminhos
Não são em terra firme
Pois nossos mundos se encontram
No céu dos apaixonados
Onde nós encontramos as escondidas




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Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo 25 de outubro de 2007

Poema: Escrevendo o Delírio







Escrevendo o Delírio




Deixa-me escrever um poema
No seu corpo!
Posso começar pela nuca
Onde nascem os arrepios
E as geleiras se desfazem
E se no meu atrever
Puder continuar
Posso por seus ouvidos passar
Sussurrando segredos da noite
E de desejos incontroláveis
E no meu caminho sem fim
Na busca por tocar seu coração
Colo meus lábios aos seus
E acordo o vulcão que vive em você
Por seu pescoço passo em leves toques
E aos dedos dou vida
E a eles entrego
O prazer de conhecer seu corpo
E a tarefa de despir sua alma
No queimar das horas




...
Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo 25 de outubro de 2007

Poema: NOSSO FRUTO PROIBIDO


NOSSO FRUTO PROIBIDO




EU ADORO MAÇÃ,
ELA É VERMELHA POR FORA
E TENRA POR DENTRO!
ELA É SABOROSA:
E O SEU SUCO ME EXCITA
O VERMELHO ME ATRAI
Ó FRUTO DO PECADO
ORIGINALIDADE QUE ME CERCA
A FRUTA QUE PROMOVE A ORIGEM
E O VERMELHO QUE TRANSFORMA
AS FANTASIAS EM ATOS INSÓLITOS 
SABOR QUE NÃO SE VAI
E FICA E INSTIGA
DESPUERILIZAR DELICIOSO
ÉS A DONA DESSE DESEJO
COM O SABOR DE QUERO MAIS
QUE NÃO ME SACIA ESSA FOME
NÃO ME RENDE AO CONTENTAMENTO
NESSA CAMA ME SATISFAZ
PERFUMANDO MEU AR COM SUA ESSÊNCIA
ACALORANDO MEU ÍNTIMO
CONDUZINDO MEU DESEJO
AO ABISMO DO PECADO
TRANSFORMANDO EM TENTAÇÃO
FRUTO ESSE QUE ME CHAMOU
CONVIDANDO AO PRAZER QUE DESCONHECIA
NA MORDIDA O GOSTO REAL
INVOCANDO MEU SER
NUMA PARTIDA AO PARAÍSO NATURAL
A QUE ME É OFERECIDA
DESNUDANDO ESSA CARNE
DE FRUTA PROIBIDA.
E LHE ENTREGO O MEU PALADAR
EXPLORANDO CADA PEDAÇO
NA QUENTE LÍNGUA A LHE PERCORRER
VIAJANDO AO SEU ÍNTIMO
PULSANDO CORPO A ESCOLHER
A MELHOR DE SUA PARTE
CAUSANDO O MEU FASCÍNIO...
DELÍRIO FERVOROSO ESSE VÍVIDO
NUM CONTRAIR VIRGINAL
DE CAULE EMBAINHADO...
E NUM ATO AFRODISÍACO
COMETENDO ESSE PECADO
EXPLODINDO O ÊXTASE DE MEUS DIAS
REALIZANDO MEUS ATOS
DESCOBRI QUE A CADA INSTANTE
SABOREANDO DESSA EXISTÊNCIA
A FRUTA QUE ME CONQUISTA
A MAÇÃ DO MEU QUERER
ESCONDE-SE EM MEU APELO
QUERENDO COMER VOCÊ.




...
Autores: Aparecida Alporges & Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo 29 de outubro de 2007

Poema: Pense e Descubra


Pense e Descubra




Palavras não são fatos de todo reais
Ilusões nunca saem das linhas
Devaneios são abismos entre o certo e o querer
Duvidas são certezas infundadas
Os fundamentos do meu querer são insólitos
Então respondo ao chamado
O silencio que precede o esporro
Sem perda do meu ilustre tempo
Nem tentativas de tentar aceitar 
Aquilo com o que não concordo
Sem desperdício dos meus dias
No que julgo ser um jogo sujo
Manipulando a realidade
Para algo ao qual se sabe e não se aceita
Definindo traição de conduta
No estouro social
O mundo se fecha
Dentro dele não há tempo a perder
Neste sentido sigo o barulho
Pois o silencio é para os covardes
Onde tentam mudar a si
Para se aceitarem ao reflexo no espelho
Enganando a si próprio
Ludibriando o coração
Se as criticas tivessem me sido aceitas
O meu ontem haveria sido prospero
Meu amanhã mais belo
E esse agora não existiria
Assim tal qual és um brilho no céu
Insignificante




...
Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo 26 de janeiro de 2008

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Poema: Aveludar Carnal


Aveludar Carnal



Gosto do meu pêssego maduro
Fresco e suculento
Colhido do pé
No amanhecer das horas
Ainda molhado
Pelo orvalho da madrugada
Assim...
Gosto da sua pele
Que do pêssego tem o sabor
Um gosto doce de pecado amargo
Gosto do seu perfume
Que me inebria
Alucina e confunde as noites aos dias
Gosto da sua suavidade
Da sua cor rosa-claro
Pêssego dono da minha eterna excitação
Que levita meu ser
E puxa meus pensamentos
Atraídos pela sensação de satisfação
Ó doce e sublime sentimento
Mistura de sabores
Maliciosos pensamentos
Pudores não existem
E os que resistem
Logo se entregam
E o doce néctar prova
Na entrega da degustação
Uma degustação de pele...
Esta que envolve ardor
No suco extraído da fruta
Adquire-se o sabor do desejo


...
Autores: Caroline Viana & Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo 30 de outubro de 2007

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Poema: Estações da minha Vida



Estações da minha Vida




Como são tristes as minhas noites de outono
Sem aquela centelha que me incendiava por dentro
Que me invadiu e me tirou a direção da vida
Depois que se apagou com o brilho da última estrela
As noites nunca foram às mesmas
Durantes as noites em branco e preto, feito fotografia...
Parecia ser como um universo particular
Nessas noites, tudo era perfeito, tudo se concretizava.
Esteve lá, fora de alcance, brilhando, brilhando...
No longínquo espaço de outro céu
Agora beirando o inverno, tudo é tão imperfeito
As noites são tão vazias e silenciosas
Esses olhos parecem duas lagoas transbordando
Onde o brilho da noite se perdeu
Nem mesmo o Luar a me contemplar
Tudo e tão escuro olhando de onde estou
O céu não tem estrelas, nada para me guiar
Sem destino, sem caminho, só tem espinhos...
Em breve o dia nascerá anunciando uma nova chance
Esperando que do ontem só reste o pó
Uma fina camada de cinza que leva o nome de tristeza
Removida com alegria, ação de plena maestria
Assim que o inverno passar
Se ainda nesse coração houver pulsar
Os olhos deixaram de serem lagoas a transbordar
Tornando-se rios que correm em direção ao mar
Desaguando no equilíbrio que flui compassado
Gerando dias gratificantes
Alimentando a margem eufórica
Onde todos se encontram uma hora ou outra...
Aquele que nunca tiver duvidado
Foi por que nunca sentiu falta de perder o fôlego
Quando o verão chegar e a primavera já tiver passado
Quero me perder em um olhar de mistérios
Para voltar ao outono de abraços apertados e acalorados
Assistindo ao anoitecer com novos olhos


...
Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo, 02 de junho de 2009

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Humor: Instruções de como abraçar um Bebê:

Instruções de como abraçar um Bebê:



  • 1°. Ah... encontre um bebê






    • 2°. Tenha certeza que o objeto encontrado seja mesmo um bebê, utilize a técnica do faro.






      • 3°. A seguir amacie o bebê antes de começar o processo do abraço.







        • 4°. 'A técnica do deslize de patas' - Deslize as patas em volta do bebê e se prepare para o close.







          • 5°. Finalmente, pegue a camera fotográfica, e execute a difícil arte de abraçar, sorrir e inclinar ao mesmo tempo, para conseguir a melhor foto! 






          Se você não mostrar isso ao seus amigos, um cachorro vai fazer xixi no seu computador!