quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Poema: Cortina de fumaça
Cortina de fumaça
Não faço parte do mundo em que vivo
Só sim o mundo que faz parte do que sinto
E no minuto em que me desligo – sou incisivo
Parto para as profundezas do que ante-sinto
Revigorando a luz que me apertar
Concentrando-me na aversão que existe ao néctar
Concentrado no tempo que parece parar
Vejo o que não deveria, - percebendo o inevitável
E deixo-me guiar,
Ao horizonte sem pudor e alta inflamável
Onde meu corpo reverencia
O perfeccionismo inerente em minha experiência
Transbordando no magnífico mistério
Envolvido no ocultismo que deixamos de perceber
Esse é o meu equilíbrio,
Perplexo na simplicidade do efeito crer
Aqui é o púlpito
Onde idolatro a vida do bendito
Ser espiritual de luz flamejante
Que incendeia minha aura vital
Transformando minha massa em algo vibrante
Envolto em si e para assim a parecer como tal
Numa sensação intensamente gratificante
Jogando ao chão qualquer ilusão impertinente
...
Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo 05 de setembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Estive aqui, amigo Iluminista.
ResponderExcluirParabéns pelos poemas.
Siga firme na inspiração
abração do
@RedatorBipolar