sexta-feira, 30 de março de 2012
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Poema: Bem-aventurança
Bem-aventurança
Conto dos dias
Conto as horas
Os segundos e milésimos
Já consigo sentir sua respiração
Já ouço seu coração acelerar
Devaneio o instante
Sinto seu perfume invadir meu ser
Seu corpo quente a me abraçar
E nessas páginas chamada de vida
Perco-me sempre no mesmo parágrafo
Construo em pensamento
O desconcerto de minhas más expectativas
Só tenho tempo para finais felizes
Pássaros cantando
O sol brilhando vorazmente
Encantando com o seu se pôr
Como quem dá lugar à noite
Para amantes se perderem no contar de estrelas
Quem vai dizer
O que é certo ou errado
Quando não existe verdade
Maior que a felicidade
...
Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo 14 de maio de 2009
Conto dos dias
Conto as horas
Os segundos e milésimos
Já consigo sentir sua respiração
Já ouço seu coração acelerar
Devaneio o instante
Sinto seu perfume invadir meu ser
Seu corpo quente a me abraçar
E nessas páginas chamada de vida
Perco-me sempre no mesmo parágrafo
Construo em pensamento
O desconcerto de minhas más expectativas
Só tenho tempo para finais felizes
Pássaros cantando
O sol brilhando vorazmente
Encantando com o seu se pôr
Como quem dá lugar à noite
Para amantes se perderem no contar de estrelas
Quem vai dizer
O que é certo ou errado
Quando não existe verdade
Maior que a felicidade
...
Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo 14 de maio de 2009
Poemas: As vinhas que me levam
As vinhas que me levam
Manhã de domingo
A saudade aperto ao peito
Os pássaros cantando lá fora
E o dia me espera acordar
Nos braços da juventude me solto
Levo-me a novas aventuras
O dia começa comigo na janela
Inebriado pelo horizonte
Olhar fixo e distante
O mundo parece não acontecer
Conforto-me no quintal da quinta
As vinhas me levam direto a infância
Em dias de calor pelo interior
Onde criança corria para o balanço
Como quem corre ao colo da Mãe
Ouço o som lá longe
Esse me trás de volta a tona
Os cães que estão pelo campo a ladrarem
Cortando minha nostalgia pela raiz
Mergulho então no profundo instante
Perdido por entre linhas
Corto a manhã como fosse faca quente na manteiga
O fim da tarde se acomoda pelos montes
Misturando tons em azul pelo céu
Que contrasta com o dourado avermelhado
Vejo até onde vai o limite das vinhas
Perdendo o tempo que espera
No aguardo da noite que vem caindo
O silencio me lembra
Por onde passei e ha quantas andei
Todos aqueles descontentamentos que saboreei
Mostram-me o quão maravilhoso é
Encontrar a paz que não se finda
...
Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo, 30 de maio de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)