quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Poema: Nem mesmo



Nem mesmo



Nem mesmo a escuridão de dias não tão bons
Conseguiram ofuscar o brilho de teus olhos
Do qual guardo em meu coração
Como o mais leve alvitre prima

Nem mesmo a privação de você
Conseguiu desvanecer as lembranças de nossos momentos
Do qual conservo em minha essência
Quão a mais terna das lembranças

Nem mesmo os malfazejos tempos
Conseguiram denegrir nossos pensamentos
Dos qual sempre lembrei com bons tentos
Qual forma de nuvens em dia de contemplar

Nem mesmo outras épocas
Conseguiram tomar lugar as nossas épocas
Das quais tem morado em meu coração
De tal feitio a não deixar evadir-se

Nem mesmo a quem doei meu coração
Conseguiu fazer jus a
Já que buscavam o que não aprovavam
Pôr fim oferecendo um espaço em branco

Nem mesmo à longitude
Conseguiu fazer esquecer-te
Pois meu coração sempre esteve ligado a ti
A tal maneira de sempre nos juntar

Nem mesmo outros belos frontispícios
Conseguiram o mesmo que ti
Visto que não me habitavam
Dirigindo-me sucessivamente a regressar
Buscando ser bem-querido




Autor: Welton Machado Guimarães
Criado em: São Paulo, 28 de Março em 2005

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